sábado, 26 de setembro de 2009

A palavra é prata


Ao longo desses anos (nem são tantos assim) conheci pouca gente que entendia o que era o silêncio. Não aquele da música dos Cranberries que é a vioência quem causa; nem aquele da omissão, nem o do fim, o do medo, nem o de um segundo antes. O silêncio sem o qual não vivo é aquele contemplativo, sereno, sem destino e, talvez por isso, sem pressa.
Um abraço silencioso me vale mais que mil gargalhadas.
E saber silenciar é sim algo cada vez mais raro, porque ninguém mais entende o que é parar pra contemplar, quando se tem só uma vida pra conhecer tantas coisas diferentes. Acabamos conhecendo algo de verdade, no final das contas?

João Rodrigues

sábado, 12 de setembro de 2009

Causa e consequência (ou What a wonderful world)

Não que eu goste de discutir (geo)política, não mesmo. Mas achei que o dia de ontem não poderia ter passado em branco, sem essa merecida "homenagem", com mais uma das minhas cenas de filme preferidas.


É, algumas coisas não se justificam; mas que elas têm uma explicação, isso sempre têm.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Saber dizer não


Tenho um certo medo deste post. Depois eu explico, porque não é esse o propósito aqui.

O que eu quero dividir é essa minha experiência com o perfeito antônimo do sim. E não é só minha: é muito comum ver gente que simplesmente não sabe dizer não.

Eu ainda estou no comecinho do processo, mas já deu pra dar ter uma sacada genial: às vezes, dizer não a alguém é o maior bem que você pode estar fazendo por esse ser. Sabe por quê? Porque negar algo significa fechar uma porta, mas sempre há outras abertas - o problema é convencer a pessoa de que alguma delas é que é a melhor. Mas isso é coisa que não cabe a nós, e sim a Chronos; nada como um dia após o outro pra gente ver que sempre acabamos trilhando o caminho que tínhamos que trilhar.

Então, se você também padece desse mal, vai esse meu conselho da lição #1: simplesmente diga o bendito do não e não fique sem dormir por causa disso. Antes, se dê o tempo de observar o desenrolar da situação e - vai por mim - será muito melhor do que se você tivesse aberto à pessoa uma porta que não a conduz aonde ela quer chegar. Uma hora ou outra você vê que a pessoa se encontrou e raramente vai se abalar em lembrar que foi por culpa sua que ela fez a melhor escolha.

João Rodrigues