sábado, 29 de agosto de 2009

Se minha vida fosse uma cena de um filme...



Escrever é mesmo a melhor forma de se expressar!
Achei hoje aquela que, pra mim, é a cena mais linda de um filme já feita - e ele é um romance estadunidense, quem diria? Tão tão linda, que não consigo contar pra ninguém sem chorar só de lembrar.
Fiquei feliz hoje em ver que alguém teve a brilhante idéia de publicar exatamente esse trecho.
Decidi fazer o mesmo.
:)

João Rodrigues

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O gato e o aquário


Empatia, s.f. (em + pato + ia). Psicol. Projeção imaginária ou mental de um estado subjetivo, quer afetivo, quer conato ou cognitivo, nos elementos de uma obra de arte ou de um objeto natural, de modo que estes parecem imbuídos dele. Na psicanálise, estado de espírito no qual uma pessoa se identifica com outra, presumindo sentir o que está sentindo.

Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa
Encyclopaedia Britannica do Brasil - vol.2


Já se colocou no lugar de alguém antes de saber o que fazer diante de uma atitude? Levar em consideração o que motivou alguém a algo; e o que você faria no lugar dela?
Nunca sentiu que era só isso que queria que fizessem por você?
A que profundidade está o universo contido no outro para você?
E para mim?

Antipatiza.
Empatizo.
Desempate.

João Rodrigues

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Tempest


"Oh wonder! How many goodly creatures are there here!
How beautious mankind is!
Oh Brave New World that has such people in't!"
Tempest (Shakespeare)

Eu: naqueles dias de mergulhar nessa agonia que é parecer ser a única testemunha do crime mais impossível de se acreditar na galáxia. Claro que é só uma impressão, mas quem não se sente assim de vez em quando?
Me remete àquele desespero de um esquizofrênico para distinguir o que é real pro mundo e o que o é só para ele. Me faz lembrar dos chineses protestando contra os manifestantes durante as Olimpíadas. Do Bush convocando uma reunião urgente na Califórnia para cancelar todos os casamentos gays realizados, com apoio de toda aquela população. Me faz lembrar até da família da última novela das 8, se você quer saber...
O mais curioso foi voltar uns 5 anos no tempo, num consultório psiquiátrico, tentando explicar isso pr'aquela mulher.
- Eu não sei dizer. Eu tenho a impressão de que sou o único gritando numa multidão de surdos. É como se só eu enxergasse as coisas ao meu redor e isso me deixa desesperado, mas ninguém entende do que eu estou falando!
- Aaaah, não é bem assim. Você não enxerga mais do que ninguém. As pessoas simplesmente estão olhando para algo que lhes é mais interessante - por que você não experimenta? Aliás, você precisa é de sol, sabia? Um bom banho de sol num dia no parque.
Cinco anos depois, aqui estou eu... Acho que eu devia é ver mais TV e parar de me preocupar com essas bobagens...

João Rodrigues