segunda-feira, 20 de abril de 2009

O amor que acredito


O amor que acredito:
Não prende,
não pede em troca,
não impõe condições,
não segue regras,
não tem nome.

O amor que acredito:
Liberta,
é gratuito,
é incondicional,
é espontâneo,
é apenas o que é.

Se o amor não for assim, será um mero remédio para a sua carência, um alimento para o seu ego, um apoio para a sua insegurança, mas jamais será amor.


Rafael Beckel

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Brincando

Mesmo tremendo de frio, há uma diferença fundamental entre estar próximo ao fogo e encostar nele; na primeira situação, a gente se aquece e se sente confortável; na segunda, dispensável constatar que a gente se queima. Só que mesmo assim, acho que muitas vezes o frio é tanto que a gente não percebe o quanto está tendendo para o outro extremo e, assim, lançando-se automaticamente para outro desconforto.
Mas há infinitos tons de cinza entre o preto e o branco. Por que é tão difícil se deliciar com um deles? É da natureza do ser humano só se equilibrar quando bate nos extremos?
É, o equilíbrio pode ser meio ponderado e sem graça demais às vezes, mas mesmo quem não se dá conta, vive procurando por ele - cada um do seu jeito.

João Rodrigues