Ao longo desses anos (nem são tantos assim) conheci pouca gente que entendia o que era o silêncio. Não aquele da música dos Cranberries que é a vioência quem causa; nem aquele da omissão, nem o do fim, o do medo, nem o de um segundo antes. O silêncio sem o qual não vivo é aquele contemplativo, sereno, sem destino e, talvez por isso, sem pressa.
Um abraço silencioso me vale mais que mil gargalhadas.
E saber silenciar é sim algo cada vez mais raro, porque ninguém mais entende o que é parar pra contemplar, quando se tem só uma vida pra conhecer tantas coisas diferentes. Acabamos conhecendo algo de verdade, no final das contas?
João Rodrigues
Um comentário:
Eu gosto mais qdo é o João Rodrigues que escreve... Os textos são mto mais humanos!
Bjos
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