Mesmo tremendo de frio, há uma diferença fundamental entre estar próximo ao fogo e encostar nele; na primeira situação, a gente se aquece e se sente confortável; na segunda, dispensável constatar que a gente se queima. Só que mesmo assim, acho que muitas vezes o frio é tanto que a gente não percebe o quanto está tendendo para o outro extremo e, assim, lançando-se automaticamente para outro desconforto.
Mas há infinitos tons de cinza entre o preto e o branco. Por que é tão difícil se deliciar com um deles? É da natureza do ser humano só se equilibrar quando bate nos extremos?
É, o equilíbrio pode ser meio ponderado e sem graça demais às vezes, mas mesmo quem não se dá conta, vive procurando por ele - cada um do seu jeito.
João Rodrigues
Um comentário:
E na maior parte das vezes ele passa despercebido...justamente por estar equilibrado! Contradições...
Postar um comentário